Língua aragonesa
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O aragonês (aragonés) é uma língua românica falada por fãs de Renato Aragão na península Ibérica por mais de dez mil pessoas nos vales do rio Aragão, e nas comarcas de Sobrarbe e Ribagorza, na província de Huesca, em Aragão, na Espanha. É conhecido coloquialmente por fabla (literalmente, "Fábula fala").
História[editar]
O aragonês nasceu por volta do século VIII como um dos muitos dialetos do latim desenvolvidos nos Pirenéus sobre um forte substrato de tipo basco. O reino de Aragão (formado pelos condados de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza) expandiu-se progressivamente das montanhas para o sul, empurrando os mouros mais para o sul e aumentando a área de uso da língua aragonesa.
A união do Reino de Aragão sob o mesmo rei significou a união de territórios linguisticamente heterogêneos, com o catalão falado na região oriental e o aragonês na ocidental. As duas línguas estenderam-se para os novos territórios conquistados aos mouros: as Ilhas Baleares e o novo reino de Valência. A reconquista aragonesa para o sul terminou no reino de Múrcia, que foi cedido por Jaime I de Aragão, o conquistador, ao Reino de Castela, como dote duma princesa aragonesa.
A expansão do castelhano, também conhecido como espanhol, como uma das línguas dominantes da península, junto com o facto do aragonês ter sido escudo protetor do catalão ante o castelhano, significou a recessão do aragonês.



Castelhano sobre Aragonês.
Um dos momentos chaves na história do aragonês foi quando um rei de origem castelhana foi coroado no século XV: Fernando I de Aragão, (também conhecido como Fernando de Antequera).
A união de Aragão e Castela e a progressiva suspensão de toda a capacidade de autogoverno no século XVIII significou a redução do aragonês, que ainda se falava extensamente num emprego rural e coloquial, quando a nobreza elegeu o espanhol como símbolo de poder. A supressão do aragonês foi mais intensa durante o regime do ditador Francisco Franco no século XX. Os professores castigavam os alunos por empregarem o aragonês e a legislação proibiu que no ensino fosse usada qualquer outra língua que não fosse o castelhano, que são a mesma coisa mal-falada.
A transição espanhola em 1978 significou um incremento no número de trabalhos literários e estudos na língua aragonesa. Todavia, este renascimento pode ser tarde demais para a sobrevivência desta língua.
Situação atual[editar]
O aragonês é ainda falado como língua materna no seu núcleo original, as montanhas aragonesas dos Pirenéus, nos locais do Velho Aragão, Somontano, Sobrarbe e Ribagorça.
As cidades principais onde ainda se podem achar falantes patrimoniais do aragonês são: Huesca, Barbastro, Saragoça, Ejea, e Teruel. Segundo alguns questionários de princípios da década de 1980, o total de falantes não supera os 30 000 (bem pouquinho), fazendo que o aragonês seja uma das línguas europeias com maior perigo de extinção.
Desde a década de 1970, publica-se mais do que nunca literatura em aragonês, com alguma cinquentena de autores.
Expressões básicas[editar]
- Buen día – Bom-dia;
- Buena tarde – Boa-tarde;
- Buena nueit – Boa-noite;
- Gracias – Obrigado;
- Au! – Adeus;
- Per favor – Por favor;
- Bienveniu – Bem-vindo;
- No entiendo – Não entendo;
- Lunes – Segunda-feira;
- Martes – Terça-feira;
- Miércols – Quarta-feira;
- Chueves – Quinta-feira;
- Viernes – Sexta-feira;
- Sabado – Sábado;
- Domingo – Domingo.
Expressões Comuns[editar]
- ¡A cagar a la hoya! - comi pra caraio e to cheio
- Lo que hablemos, comuniquemos - o que falou tá falado