Deslivros:A Bela Branquinha
Introdução[editar]
Em um reino muito distante entrecortado por vielas e com casas de alvenaria sem reboco externo conhecido como Itacolomi da Serra, vivam Branquinha com limão e sua má madrasta Azeveda Azeda, sua (dela, branquinha) mãe havia sido assassinada pelo pai a cacetadas de caibro de peroba, tempos depois do ocorrido este veio a falecer de cirrose hepática de tanto ingerir água que passarinho não bebe.
Início[editar]
Em uma manhã chuvosa de julho ao se levantar Branquinha rezou e pediu para Papai do Céu cuidar de sua mãe e principalmente seu papaizinho que lhe havia dado seu belo nome. Enquanto Branquinha orava sua madrasta se encaminhou para o espelho da sala de jantar, que servia de cozinha e quarto de dormir e disse:
No que o espelho respondeu:
No que ela retrucou, um tanto google:
E o espelho nada respondeu.
O pedido[editar]
Puta da vida Azeveda chamou o dono do buteco em frente e pediu uns pedaços de bolo e dois bolovos. Determinou que tudo fosse embrulhado e pendurou na conta. Acendeu um baseado, pensou… Pensou bastante e de repente gritou:
- Disse a madrasta}}
- Disse a menina com um certo pavor em seus olhinhos.
Sem muita paciência e muito loca, disse:


Branquinha então saiu para a vielinha e pensou:
“Se eu subir o morro pra descer de novo vou demorar muito para chegar na casa da vovó. Eu vou mesmo é pela viela principal, se alguém quiser me comer que se foda!”
Ao chegar no meio do caminho percebeu a existência de três marmanjos barbudos e mal vestidos e um deles disse a ela:


Ao ouvir a terrível proposta Branquinha, pura como era, largou o embrulho e os bolovos saíram rolando pela rua. Sem pensar mais nada saiu correndo em direção a Igreja Universal da Assembléia Legislativa do Reino de Deus, mas ainda teve tempo de ouvir:
O fugimento[editar]
Ao chegar ao templo percebeu que Deus é O Senhor e nunca poderia ser A Senhora, porque Deus é Cabra Omi! Percebeu também que não havia culto naquela hora e que as portas estavam fechadas (provavelmente para balanço). Desesperada olhou para todos os lados e viu uma casinha de tijolos e correu para lá. Tentou abrir a porta, mas ela estava trancada. Deu uma cabeçada que arrebentou a fechadura. Entrou, sentou, chorou, soluçou, se sentiu cansada e adormeceu. Ao acordar viu que a casa estava uma bagunça, com a ajuda de uns urubus e umas ratazanas limpou e arrumou tudo cantando “a perereca da vizinha está presa na gaiola” e ainda fez uma sopinha e um bolinho de coco, ficou exausta com a faxina e foi para o quarto tirar um soninho, que ninguém é de ferro!
Ao chegar no quarto reparou na existência de três caminhas e sobre elas a foto de três porcos onde podia-se ler os nomes: Luiz Gonzaga Belluzzo, José Serra e Edmundo Imundo. Juntou as caminhas e dormiu uns dezessete minutos e trinta e cinco segundos, foi quando ela ouviu:
Ao ouvir a conversa Branquinha despertou, olhou para o lado direito e depois para o esquerdo e viu uma AR-15 e três granadas sobre uma cadeira, colocou as três granadas nos bolsos apanhou o fuzil destravou colocou no automático e saiu do quarto já gritando para os porcos:


Fim[editar]
Sem dar chance de resposta e, até mesmo, sem que os leitões se quer se mexessem ela sentou o dedo mandando pipoco pras cabeças que era para não estragar a carne de primeira. Ficou um tempo olhando para o marrano, que parecia ser o Edmundo, se estrebuchando e pensou: “será que eu dou o tiro de misericórdia?”, mas depois lembrou do que viu escrito na porta do templo da Assembléia Legislativa do Reino de Deus, ficou com pena e não atirou, viu o último suspiro de Edmundo, ligou para a Sadia e para a Perdigão para fazer a cotação, acendeu um cigarro, deu um trago forte, cuspiu no chão cheio de sangue, voltou para as caminhas, colocou a arma e as granadas no mesmo lugar, se deitou e dormiu. Não estava cansada, mas dormiu porque ninguém é de ferro.