William Kamkwamba

William Kamkwamba, como o sobrenome sugere, é um rapaz africano, que começou sua vida jogando no modo mais expert possível. Ele nasceu numa família paupérrima, fodidaça, num lugar da África que nem os professores de geografia mais afiados conhecem, numa miséria de fazer o mendigo brasileiro mais faminto chorar de tristeza do coitado.
William Kamkwamba se tornou conhecido mundialmente por, nas próprias palavras, "domar o vento como se este fosse um cavalo chucro".
William tornou-se inventor, construiu um cata-vento gigante em sua terra de chão árido, e trouxe a alegria... bom, não vamos exagerar, trouxe a decência ao povo malawiano, e um pouco de reconhecimento a esse país também por ter artigos nas enciclopédias.
Biografia[editar]
William Kamkwamba nasceu no Malawi, um país tão errado que se escreve assim mesmo, típico país desconhecido e fodido que não aparece nem no jornalismo internacional mais sensacionalista com a desgraça alheia, por isso o tal William Kamkwamba foi o primeiro nascido nesse país a ter artigo na Desciclopédia, mas ao menos foi por merecimento e não por cotas, igual Diana C. Zollicoffer. Na real, seu país de origem é o que menos importa em sua biografia.
Início[editar]
Além de nascer na miséria, passar fome e sofrer com as desgraças do país, como terroristas de países vizinhos, animais selvagens que adoram comer africanos em situação deplorável e uma seca terrível - abrindo parêntesis, Malawi é tão seco que quando o dizem "eu te amo, Malawi" ele só responde "OK" - que mais parece o sertão do Nordeste brasileiro (talvez não tão fodido, mas quase lá), até mesmo dentro de sua família havia problema. Seu pai era daqueles seres que fazem das respectivas esposas e filhos um saco de pancadas. E além disso, William teve que abandonar seus estudos, ficando à mercê da vida maldita, tipo jogar Resident Evil 2 com o Tofu, valendo o brioco se tomar algum dano. Posteriormente, depois que ele se converteu do "espancamento geral" para o cristianismo melhorou o gênio ruim, passando a ser um pai de família razoável.
A família de William passava fome - literalmente - para tentar dar estudo adequado a William e sua irmã. Era necessário pagar uma mensalidade, algo em torno de vinte socas de milho, o que significava a refeição mensal da família. Quando a seca atingiu o Malawi, pronto, podemos dizer que o iceberg de merda atingiu seu apogeu e destruiu seu Titanic chamado "esperança do jovem William em ser alguma coisa além de faminto". Por não conseguir pagar a quantia de vinte espigas de milho seco, William Kamkwamba foi expulso do colégio de forma pior que um cachorro vira-lata é expulso do açougue.
Momento de virada[editar]
Dizem que depois da tempestade vem a calmaria, exceto se a pessoa estiver morando na África, e foi justamente o que ocorreu com William e sua família. No Malawi, depois da tempestade vem a seca, e assim por diante. O local onde William e sua família habitavam era tão tosco e fodido que não nascia árvore. As poucas árvores que existiam foram tudo cortadas pra virar lenha. Não tendo árvores, quando chegava a tempestade acabava com a colheita. Depois da tempestade vinha a seca, e nascia nada. Ou seja, só havia dois caminhos: se lascar ou se ferrar. Entretanto, apesar de a tempestade acabar com a plantação, ao menos deixava os lençóis do Malawi bem molhados, sejam os lençóis freáticos no subsolo, sejam os lençóis da cama da irmã de William, que tinha uma paixão secreta pelo ex-professor de ciências do William.
William viu sua irmã e seu ex-professor se pegando na calada da noite e resolveu usar essa informação para chantagem o tal professor. Pegou o cartão da biblioteca da escola, que na verdade era só uma sala de barro com um monte de livro velho de orelhas amassadas. Pode-se dizer que essa parte da vida dele, essa pequena parte da vida dele, chamava-se felicidade; pô, o moleque não tinha nem o que comer, uma sala com livros era demais.
Sem poder frequentar a escola, ele ao menos tinha o conforto intelectual da biblioteca, e o melhor, sem professor enchendo o saco. Ele não imaginava que essa tecnologia de "objetos feitos de papel com letras, com muitos papeis dentro, e fechados, sobre um assunto específico" existisse, então se interessou. Numa dessas lidas, um livro de eletricidade caiu em suas mãos. William folheou o livro, lendo dedicadamente, e se encantou nesse ramo da física. William mastigou diversos livros de eletricidade, alguns literalmente afinal a fome estava forte.
Descobrindo coisas[editar]

Nesse momento da vida, William deu um tremendo salto, mas só pra fugir de uma serpente que estava ali na biblioteca, pois o chão era de barro batido. Após dar o salto pra fugir da cobra, William resolveu colocar seus conhecimentos à prova. Ele havia absorvido tanto o assunto eletricidade que passou a inventar alguns equipamentos com algumas sucatas e outras tranqueiras que havia ali na sua aldeia, pois havia um lixão bem ao lado.
Com o conhecimento adquirido com a leitura, com um monte de ferro velho e com a inteligência que ele puxou da mãe dele, começou a construir pequenas obras da engenharia caseira. Com peças de rádios quebrados, montou um rádio funcional, o que impressionou uma meia dúzia de adolescente pau no cu. Com um monte de pilhas velhas, criou um sistema de energia, tipo uma chupeta. Com uma caixa de isopor, três pedaços de ferro, uma pilha e um acendedor de querosene, William Kamkwamba construiu sua própria geladeira; bem, esse último invento foi destruído pelo seu pai afinal eles não tinham nem o que comer, vai gelar o que ali nessa merda - gelar vento para respirar? Por fim, William construiu um pequeno moinho, que convertia a energia cinética em energia elétrica, e por meio do vento era possível ouvir o radinho de pilha que ele montou, e o melhor, sem pilhas! Aí surgia a faísca do sucesso, ou talvez só um fio desencapado que fagulhou, mas algo saiu disso, e não foi pouca merda não.
O menino que descobriu o vento[editar]
Passada a biografia inicial, a qual teve-se que enrolar muito e tirar texto de uma tabula rasa, esta parte da vida de William Kamkwamba se tornou importante, e que fez ele virar filme no Netflix. Até o momento William era só um moleque sonhador, cuja barriga roncava, a irmã dava, o pai socava, a mãe chorava e o cachorro... bom, o cãozinho de William morreu nessa fase da vida, mas ele não era importante mesmo.
Com base naquele moinho que fez com sucata, e que energizou seu radinho, William decidiu tirar a família da pobreza; a primeira ideia que veio na mente foi a de vender a irmã relativamente gostosa para os padrões de penúria malawianos para traficantes, assim ganharia uma boa grana e sua família ficaria feliz e sem fome. Não deu certo porque a irmã fugiu com o professor, então plano B.
Sem irmã pra vender, então William decidiu criar um fuckin' moinho ali próximo às plantações, para retirar água dos lençóis por meio da canalização automática mediante energia eólica, convertendo energia cinética dos ventos em energia elétrica. Ninguém entendeu porra nenhuma do que ele queria exatamente. Seus amigos mocorongos, que se impressionaram anteriormente com o radinho de pilha funcionando com um cata-vento do lado, ajudaram a construir algo. Porém, ele precisava de algo - a bicicleta de seu pai, instrumento de locomoção de toda a família e mais importante bem material que possuem. Claro que seu pai, vendo o excelente trabalho do filho juntando umas peças de lixo, e a força de vontade dele para trazer água para a aldeia, negou veemente. Só o não chamou de filho da puta porque a esposa estava ao lado. Mesmo assim William continuou com seu projeto.
William e seus amigos montaram a torre de madeira, com uma engenhoca ali em cima que mal dá pra explicar, só o próprio William entende. Há um dínamo, um monte de fios de cobres, um monte de cabos, umas hélices de usina eólica feitas com tronco, enfim, fez um troço que só Nikola Tesla poderia desvendar.
Para essa estrutura funcionar, no entanto, William precisava da bicicleta de seu pai teimoso. A mãe teve que intervir e ajudar William, chamando o marido de "fracassado". Aí o pai, não tendo outra escolha, deu uma surra no garoto. Eventualmente eles fazem as pazes e ele ganha a bicicleta do pai, mas aí é aquelas histórias de superação e convencimento de sempre. William estava pronto para descobrir o vento.
Moinho e outras invenções[editar]
William realmente trouxe água para as plantações de sua aldeia e salvou seu povo de morrer de inanição forçada devido à seca, e mostrou para seu pai - o fracassado - que estudar é bom. E, obviamente, acabou com as chances do pai de competir profissionalmente no circuito malawiano de mountain bike. Mas a bicicleta, que foi despedaçada, era a peça que você queria para deixar o moinho funcional.
Após a construção do moinho, William ganhou uma bolsa de estudos do governo de seu país para representar sua nação lá fora, e fazer o possível para Malawi deixar de ser um país oculto nos livros obscuros de geopolítica. Posteriormente construiu outros moinhos em seu país e em outros países sedentos. Usando o vento para buscar água no fundo do solo, William foi chamado pela mídia internacional de "menino que descobriu o vento". Depois ele fez umas oficinas com a Dilma e descobriu também como estocar esse vento descoberto.
Após se formar nos Estados Unidos, com sua bolsa, deu tempo de William inventar mais umas novidades do mundo tecnológico como um grill que permite grelhar espiga de milho por meio de energia elétrica tirada do excremento de animais, e também construiu uma nova bike para seu pai, feita de bambu.
Legado[editar]
Devido a essa história real de superação de um moleque que tinha tudo para morrer antes dos vinte anos, como a maior parte de seus conhecidos, William Kamkwamba ganhou um livro chamado "O Menino que Descobriu o Vento", sobre sua trajetória.
Em 2019 foi lançado o filme O Menino que Descobriu o Vento, na Netflix em parceria com a BBC, contando a vida de William, mas somente a partir da conversão do pai ao cristianismo afinal eles queriam um filme de superação de obstáculos, não de superação das dores de tanto apanhar. O filme foi todo atuado no idioma dos personagens, um negócio meio duro de entender.
No ano passado William Kamkwamba foi considerado o jovem mais influente da África. Com vinte e poucos anos ele já tinha descoberto o vento, levado água pro deserto, virado livro e filme e ainda destruído uma bicicleta. Com a mesma idade do inventor, o criador do artigo não sabe nem qual o masculino de pulga.